sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Pré Bienal da UEE AM


Estudantada essa é a filipeta
da nossa Pré Bienal, escrevam seus trabalhos no
e qualquer dúvida entre em contato conosco!


Programação:

09H - Lançamento da VII Bienal da UNE - Hall do ICHL

10H - Apresentação do Grupo Escada Sem Degraus

11h - Mostra de Ciência e Tecnologia - Auditório da Faculdade de Tecnologia - FT
- Mostra de Literatura

14h - Mostra de Audiovisual - Auditório da Faculdade de Educação - FACED

14h - Oficinas:
  1. Expressão Corporal
  2. Introdução ao Audiovisual
  3. Stencil:Uma arte pública
  4. Venha Sambar!

17h - Mesa:Movimento Estudantil e a Cultura:Uma História de Paixão e Consciência!
- Auditório da Faculdade de Educação - FACED

18h - Mostra Convidada de Artes Cênicas - Hall do ICHL

- Mostra de Dança

*Serão apresentações intercaladas

20h - Sexta Cultural

Mostra Estudantil de Música e convidados - Hall do ICHL

*Programação sujeita a alterações!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Leia o manifesto da 7ª Bienal da UNE: “Brasil no estandarte, o samba é meu combate”


“Se o poeta avisou

Que tem fim felicidade

Quero o rastro da passista

Vou na esteira de quem sabe

De quem vira a fantasia

E nos avessos da cidade

Vence sol ou chuva fria

Porque o samba é o combate”


E essa tal felicidade do povo brasileiro? Essa capacidade de transcender sobre o peso que pesa, de se iluminar sobre a dor que dói, de não esmorecer na batalha e fazer carnaval? E esse samba desse povo, que ninguém sabe se é alegre ou se é triste, que se entrega na noite mas se fortalece é no dia após dia, que lava alma de quem dele precisa? E esse país que ainda não raiou? Há quem diga que o samba é seu mal, a expressão preguiçosa de uma gente a quem não cabe muito celebrar nem antes nem depois da quarta-feira de cinzas. Seria o samba um falso remédio, um colírio ludibriante, um engano em compasso de dois por quatro?
Pra cima de mim não! O samba não tem erro e de malandro faz gigante. O samba é o recurso de quem não pode e se sacode, quem levanta, bate a poeira e dá voltas por cima do próprio destino. O samba é de quem sabe. Se viver é uma cruzada, a alegria é o estandarte, tamborim é a fé cega, o tantan a humildade, cavaquinho é luz de cima, o surdão toda vontade de o pandeiro dar o ritmo pra canção virar verdade.
Muito mais do que música, samba é o jeito de viver, gingar, pensar e decidir as coisas nesse pedaço de vastidão da América do Sul. É o traço de brasilidade que agrega toda a cultura nacional em sua complexidade e jogo de cintura. De que é feito o samba perguntam-se desde antropólogos como Hermano Viana o livro “O Mistério do Samba” até roqueiros convertidos como Marcelo Camelo em seu “Samba a Dois”, bem conhecido com o grupo Los Hermanos.
A União Nacional dos Estudantes (UNE), uma das mais antigas e marcantes instituições da sociedade brasileira, mergulha no universo do samba em sua 7ª Bienal com o tema: “Brasil no estandarte, o samba é meu combate”. A UNE, em um grandioso evento de oito dias e mais de 60 mil estudantes no Rio de Janeiro, deixa-se provocar e enfrenta a incômoda teoria de que o samba e a felicidade do povo brasileiro são inférteis. A Bienal abandona, corajosamente, o medo de que o Brasil termine em um imenso carnaval, sem prazo para a última batida. Juntos, os estudantes brasileiros mostrarão que ser feliz também é o combate.
Do ponto de vista conceitual e estético, fazer um samba na Bienal é promover um grande desfile da diversidade, baseado no aplauso e no improviso. Uma grande roda de bamba onde se entra o tempo todo em um ticuntum de idéias, tecnologias, saberes e fazeres. A escolha do samba para o evento permite a quebra sincopada das estruturas hierárquicas do conhecimento, dando lugar ao coletivo e à contribuição de cada um e sua caixinha de fósforos. O fascínio um tanto místico que move uma escola na passarela, que leva um país a cantar junto, é replicado, entre a juventude brasileira da Bienal da UNE, em uma onda de motivação e práticas solidárias que se multiplicarão para muito além do evento, porque todo samba é de combate.
A 7ª Bienal representa um amadurecido trajeto em busca dos fundamentos basais da identidade nacional brasileira. Ao longo de 11 anos, as bienais pautaram a herança africana na cultura do país, os vínculos do Brasil com a América Latina, a cultura popular e as raízes de formação do Brasil. O samba aparece, naturalmente, em meio a esse caminho, sintetizando um pouco de todas essas referências em uma manifestação que tornou-se, praticamente, sinônima de nação. Entendendo o momento histórico de crescimento do protagonismo internacional do Brasil, assim como da sua responsabilidade com a transmissão de valores positivos ao mundo, a Bienal da UNE recorre ao samba em sua dimensão complexa, festiva, crítica e redentora.
Em 2005, o samba de roda baiano foi incluído pela Unesco na lista dos Patrimônios da Humanidade. Em 2007, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Brasil (IPHAN) definiu o samba como Patrimônio Nacional. A partir de um qualificado rol de convidados e mesas-redondas, grandes atrações culturais, assim como da transversalidade de linguagens como música, cinema, teatro, arte digital, literatura e artes visuais, a 7ª Bienal da UNE também consagra o samba como riqueza imaterial da sociedade brasileira, permeável para os mais diversos debates e propostas.
Do ponto de vista histórico e antropológico, a Bienal contribui para um resgate dessa manifestação, desde o século XIX, em cada uma das suas expressões, como a semba africana, a umbigada, o samba de roda, samba de terreiro, samba corrido, samba de gafieira, samba de breque, samba canção e a própria bossa nova ou o pagode. A partir de 1917 e daquele tido como o primeiro samba gravado – “Pelo telefone” de Donga e Mauro de Almeida – o samba passa também a constituir, por si, uma narrativa do desenvolvimento social e político do Brasil nos últimos 100 anos.
Segundo Hermano Viana, recorrendo à imagem de um possível encontro entre os intelectuais Gilberto Freire e Afonso Arinos com o músico Pixinguinha, o samba é alçado a símbolo da "identidade nacional" em um elaborado processo de intermediações sociais entre o povo e as elites. Freire recorta o Brasil de seu tempo, início do século XX, apresentando o mestiço como elemento síntese das coisas nacionais, em busca do viés definidor da autenticidade do país. Nesse momento, a capital do Brasil, o Rio de Janeiro, vivia grande influência da cultura estrangeira, notada nas reformas urbanas de Pereira Passos e no apogeu da "Belle Époque" francesa. Com a nova formação do estado brasileiro, pós revolução de 1930, firmou-se a construção de uma memória de identidade nacional elencando o samba como manifestação "genuinamente brasileira".
O samba da Bienal de 2011, revisitado e resignificado em uma cidade que se ensaia cosmopolita o bastante para receber, em 2014, a final da Copa do Mundo e, em 2016, os jogos olímpicos, é como a procura de um marco referencial da cultura brasileira. Adereçado de possibilidades e conexões como o samba-rock, a drum`n`bossa e as paradinhas do funk na bateria, o samba brasileiro tem grande contribuição a dar a outros povos mundiais. Prezando pelo alcance, a 7ª Bienal da UNE redistribui a nossa cultura, assumindo seus elementos de identidade na alteridade, miscigenação e antropofagismo cultural em direção a um novo grau civilizatório entre povos e nações que faça frente às constantes manifestação de intolerância, racismo e fundamentalismo pelo planeta. Isso vai dar samba.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Reconstituição - "Essa é uma história que jamais poderia deixar de ser contada"

Papudinho é um vendedor de picolés e ex traficante, que descobriu nas palavras da bíblia o caminho da superação das conseqüências geradas pelo mundo do tráfico.
Na prisão viveu 19 anos de solidão, rompida por uma única visita de Dragon Boy, um jovem que apesar de não ter sequer conhecido seu pai, teve uma trajetória, que segundo o rapaz era uma herança paterna. Ambos se conheceram no primeiro do último dia.
Reconstituição encontra-se entre as vinte obras que concorreram ao Festival de Cinema Nós na Tela, que aconteceu na Cinemateca Brasileira,em São Paulo, entre os dias 20 e 21 de outubro.
A obra foi premiada pelo edital Nós na Tela 2009, doMinistério da Cultura e foi produzida por Gabriela Cativo, em Manaus
A diretora atua no programa AMACINE Futuros Cineastas e faz parte do Centro Universitário de Cultura e Arte, o CUCA Amazonas.

Festival de Teatro movimentou artistas do Norte


O VII Festival de Teatro da Amazônia, realizadode 08 a 17 no Teatro Amazonas. Realizado pela Federação de Teatro do Amazonas (Fetam) com apoio da Secretaria Estadual de Cultura (SEC) com mostras competitivas em nove categorias – adulto e infantil -, mostras paralelas, oficinas, debates, mesas redondas e seminários. Além de Manaus, algumas localidades do interior do Estado também receberam apresentações teatrais.
Os espetáculos foram apresentados no Teatro Amazonas e Teatro da Instalação, já os debates e mesas redondas ocorreram no Palácio da Justiça; o Largo de São Sebastião, Largo do Mestre Chico e Parque Senador Jefferson Peres receberam a apresentação de artistas circenses dos grupos Cia Cirquinho do Revirando (SC), Cia Circove (Argentina) e Cia de Teatro Lo Combia (Colômbia). Com a participação da companhia Raízes do Porto de Rondônia.
Surpresas a parte, numa das montagens o púlico pode apreciar a interpretação de uma das integrantes do Circuito Universitário de Cultura e Arte - CUCA/AM, Beatriz Calheiro.

Este ano o festival homeangeou a atriz Argemira da Silva Sadim, que atuou por cerca de 30 anos em festivais no Amazonas.


Crítica:

O espetáculo "Hoje Sou Um: E Amanhã Outro", da Cia Vitória Régia, regido por Nonato Tavares que interpreta um Rei louco que está perdido nas próprias burocracias que engendrou, mas trata-se de uma farsa barroca, onde o encenador prioriza o que de melhor encontra-se em Qorpo-Santo, o brincar na cena, a liberdade sem limites no criar as mais prosaícas circunstâncias que fazem da trama uma delícia de se acompanhar, feito súditos da insanidade. E a brincadeira não nos deixou nestes 40 minutos em que pontificou este rei, da mesma linhagem que fez surgir, tempos depois, obviamente por pura coincidência, o Ubu Rei de um certo Alfred Jarry.A inserção dos elementos “regionais”: o boi, a toada, os políticos locais, nada escapou dos éditos e decretos lunáticos deste barroco rei, que ostenta como forma ultrapassada, a linguagem quinhentista. Isso nos meados do século 19, quando o romantismo que envolvia a realeza no Brasil já estava sucumbindo às trapaças republicanas, ou seja, o Rei já está velho, caduco e as fraldas devem ser colocadas nele para que a merda real não escorra pelo palácio, para que o poder republicano não entre com sua higienização e peça a cabeça do Rei, como aconteceu na Revolução Francesa. Coisas do poder, uns estão equilibrados nele, enquanto outros tentam entrar e se locupletar dele, de qualquer forma ou meio. Maquiavélico Rei, mas que trama apenas em sua incapacidade de ser são, lúcido. A montagem de Nonato Taveres é de uma elegência em detalhes, como é de praxe em suas obras. A roupa como estética do barroco acompanha o zeloso trabalho de Koia Refkalefsky(que também é a Rainha), e importante destacar que este barroco funciona com poucas variações cromáticas, onde o vermelho e o negro são as mais evidentes no palco, o que facilita a iluminação, com precisas alternâncias de focos e de refletores e suas tonalidades.O quinhentismo linguístico foi uma opção de garantir o registro da época de Qorpo-Santo, e a cavalaria galopa de forma absurda, e lembra os cavaleiros medevais do Monthy Pyton no “em busca do cálice sagrado”. As referências a Alfred Jarry e ao clássico personagem do Ubu Rei são notórias, e que coroa de Rei é aquela, o efeito cênico é deslumbrante, não dá para imaginar mais aquele Rei sem a sua estonteante coroa. A pomposidade do figurino, a maquiagem, tudo foi calculado com zelo máximo pela produção e pelo encenador.A loucura pelo poder atravessa etapas históricas, e prossegue por toda civilização, antiga e futura, e entre a tênue linha entre sanidade e loucura, encontra-se o poder, os mandatários, semi-loucos num mundo que teima a se tornar curado, uma tarefa vã, de terrível constatação. Qorpo-Santo já alertava em seus textos sobre estas questões paradoxais, existencais e políticas. Vivemos a insanidade de nossos refluxos de lucidez. A música na medida certa, sem arroubos desnecessários ,fazem da sonoplastia ao vivo desta obra de 40 minutos um espetáculo meticuloso, não barulhento, que chega aos ouvidos de forma suave, mas contundente. As damas que acompanham a Rainha são involúcros de uma disfarçatez, dançarinas provocantes de um boi bumbá de “Paristins”, por isso que o Rei passeia em seu boullevard de Versailles. Para relaxar, para se esquecer...Os Soldados, com seus figurinos à la sadomasoquismo, lembram os centuriões na versão moderna das dominatrix. Os decretos absurdos pululam deste palácio feito colônia de loucos, onde o ministro tenta, em vão, subverter uma ordem, claro que não consegue, pois o caos domina sempre o ambiente, mesmo nos momentos de aparente controle físico e emocional do Rei, mesmo nos seus destemperos de personilidade e na sua senilidade.Um dado curioso e que remete aos aparatos da nobreza no Brasil: nos tempos do império realmente havia uma equipe que tratava da higiene do Rei, e alguns tronos tinham um fundo falso, espécie de vaso sanitário, para quando o Rei participasse de uma longa reunião não precisasse interrompê-la, evacuando ali mesmo no “trono-vaso”. Um escravo, então, recolhia a merda real e a levava no penico real para a rua real. Era desta forma mesmo. A atualidade em Qorpo-Santo é incontestável, e por mais que seja uma precipitação e até mesmo preciosismo patriótico vincula-lo às vanguardas teatrais que o sucederam, é notória sua capacidade de inovar nas letras e na dramaturgia feitas naquele momento histórico, nos meados do século 19. Um teatro límpido e objetivo, de uma trupe que funciona perfeitamente bem no que se propões a colocar em cena, e mesmo que algumas falas tenham se “atropelado” ou que engasgaram na voz da Rainha, tudo isso é irrelevante, pois a perda de voz da Rainha também representa no meu ensejo de observador não implacável, a própria fraqueza do poder real. A Cenografia econômica de Nonato Tavares, um bobo musical e um trovador que são este duo da sala real, tudo se encaixa nesta proposta de cena. Uma cena, aliás, que de tão simples levou o público a aplaudir o “voo da cavalaria”, num movimento tão simples, mas que transmitia uma maneira de brincar e de sonhar, tal qual uma Cavalgada das Valquírias num palco onde este mesmo público fez esforços pendulares com a cabeça e pescoço, este um único problema a ser resolvido, evitar este incômodo ao espectador, pois o mesmo plano de cadeira no palco do Teatro Amazonas impossibilita visão total das cenas. Mais isso não chega nem a coçar, pois o riso aparece e depois a gente trata do torcicolo. E viva o Rei!


*Jorge Bandeira é dramaturgo, autor de A Carroça de Pandora do Largo de Sabá Tião I e II.

domingo, 8 de agosto de 2010

Sites com obras disponibilizadas gratuitamente

A internet colocou ao alcance dos dedos de 54 milhões de brasileiros acervos preciosos que estavam restritos a baús de parentes, arquivos de empresas, bibliotecas de instituições ou a gavetas do Estado. Na última década, movidas por vários interesses, entre eles a democratização do conhecimento, entidades públicas e privadas digitalizaram seus patrimônios culturais e permitiram ao público acesso a documentos, fotografias, músicas, livros e filmes de forma segura (para o internauta) e dentro da lei, respeitando os direitos autorais de seus autores.
Bens históricos ou pitorescos estão nessas prateleiras virtuais. É o caso das imagens do Brasil de 1800 capturadas pela lente do fotógrafo Marc Ferrez, cuja obra faz parte do acervo do Instituto Moreira Salles (IMS), guardião de mais de 600 mil imagens fotográficas, 5 mil delas já disponibilizadas na rede mundial de computadores. Ou das fichas, antes secretas, da época da ditadura sobre as supostas atividades subversivas do cineasta Glauber Rocha, um dos ícones do Cinema Novo, morto em 1981.
A digitalização de acervos é um dos principais instrumentos para que o acesso democrático à informação de fato ocorra. No entanto, a Lei de Direitos Autorais (nº 9.610/98) vai na contramão desse movimento. O site tempoglauber.com.br, comandado pela mãe do cineasta, dona Lúcia Rocha, de 92 anos, oferece uma série de informações, como a biografia, a filmografia, contextualizadas historicamente, além de documentos, fotos e anotações íntimas. Mas, devido à atual lei autoral, evita disponibilizar filmes dele na internet. Por isso, quem quiser assistir aos premiados Deus e o diabo na terra do sol ou Terra em transe, precisa ir à sede da instituição, um casarão antigo que fica em Botafogo, bairro carioca onde viveu e morreu Glauber, aos 42 anos.
Mas há sites de fácil acesso a obras livres da cobrança de direitos autorais, como o dominiopublico.gov.br, vinculado ao Ministério da Cultura. São mais de 130 mil opções, como toda a obra de Machado de Assis.
“A população está diante de uma imensa estante de livros. Estamos realmente caminhando bem em relação à digitalização de acervos. Mas isso faz o povo ser mais instruído? Não!”, argumenta o professor Gilberto Lacerda Santos, especialista em tecnologia na educação da Universidade de Brasília (UnB), para quem falta à população saber buscar e utilizar a informação de forma pertinente.
De acordo com ele, a democratização do acesso só ocorrerá depois que o país tiver leitores qualificados e conscientes. Para isso, o especialista aponta a escola como fator fundamental nessa inclusão. “Só com uma escola de qualidade teremos informação transformada em conhecimento”, destaca.
O perfil do usuário da rede mundial de computadores reforça a análise feita por Gilberto Santos. Revelando a disparidade entre aqueles que têm acesso ao mundo digital e seus excluídos, pesquisas apontam que mais da metade da população brasileira (60%) nunca surfou na net. Somente 17% das classes D e E tiveram acesso a um computador nos últimos três meses, segundo dados da mais recente Pesquisa TIC Domicílios, feita pelo Centro de Estudos sobre Tecnologia da Informação e Comunicação (Cetic). Dados que contrastam com o número de internautas das classes A e B com acesso à rede mundial de computadores: quase 70%.
Responsável pelo Mapa da Inclusão Digital de 2009, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), a pesquisadora Anaísa Gaspar admite que ainda há muito a fazer. “Colocamos o Brasil científico na rede, mas falta atingir a parcela da população queestá à margem desse processo”, diz.
De acordo com o levantamento, há apenas 21 mil pontos de inclusão digital (em escolas, por exemplo) em todo o país. “É muito pouco”, reconhece. E para evitar que as mudanças de governo prejudiquem o avanço dos projetos, ela sugere que órgãos e programas públicos trabalhem ao lado da iniciativa privada. É o caso do projeto Curta na Escola, braço social do site Porta Curtas.
O projeto fornece 270 curtas-metragens considerados de conteúdo pedagógico a 19 mil escolas cadastradas no site portacurtas.com.br, que é de iniciativa privada, mas tem patrocínio da Petrobras. Em apenas dois anos, esses filmes foram vistos on-line por mais de 10 milhões de alunos em salas de aula, fortalecendo o material didático de milhares de professores da rede pública de ensino e permitindo que esses jovens de norte a sul do país conheçam um pouco da sétima arte. O site tem mais de 8 mil filmes cadastrados.

Mudanças à vista
Os direitos autorais protegem as criações intelectuais, expressas por quaisquer meios e em quaisquer suportes. Estão nesse contexto obras literárias, artísticas e científicas. Entre os beneficiados pelos direitos autorais estão compositores, músicos, escritores, tradutores, cineastas, arquitetos, escultores, pintores, e outros.
Há dois anos, o Ministério da Cultura vem tentando elaborar um texto novo visando atualizar a lei que trata dos direitos autorais (nº 9.610/98). O texto está disponível para consulta e crítica públicas. Dentre as regras que podem sofrer alteração há desde a descriminalização da xerox de livros até a possibilidade de acervos públicos poderem disponibilizar obras para fins educacionais. Artistas contrários à mudança da lei avaliam que os artigos propostos pelo governo flexibilizam demais os direitos, colocando em risco a sobrevivência de quem vive apenas dos direitos de sua obra – caso, por exemplo, de compositores que não fazem shows.

Sites que divulgam seus acervos:
www.tempoglauber.com.br» Foi chamado de tempo e não templo em uma homenagem à obra do cineasta, que seria imune a ele. Lá estão a biografia, a filmografia, contextualizadas historicamente, além de documentos, fotos e anotações íntimas.

www.ims.com.br» Hospedado no Uol, o site dos Instituto Moreira Salles agrada principalmente quem se interessa por fotografias (há 5 mil imagens digitalizadas) e literatura.

www.portacurtas.com.br» Site com mais de 8 mil curtas-metragens.

www.dominiopublico.gov.br» São mais de 130 mil obras — em som, imagem, texto e vídeo — livres de direitos autorais. Entre eles, toda a obra de Machado de Assis.

prossiga.ibict.br/bibliotecas/» Lá você acessa os repositórios digitais de várias universidades públicas do país e bibliotecas virtuais sobre diversos temas, entre eles artes cênicas e literatura.

aplauso.imprensaoficial.com.br» Somente da coleção Aplauso, são 174 obras, entre biografias, roteiros e histórias da TV brasileira. Outros livros também estão disponíveis no acervo digital da editora, como Retratos da Leitura, livro que reúne dados e artigos sobre os hábitos de leitura do brasileiro, coordenado pelo jornalista Galeno Amorim.

Confira o anteprojeto da nova Lei do Direito autoral no site: www.cultura.gov.br/consultadireitoautoral
Para enviar propostas, o e-mail é: direitoautoral@planalto.gov.br

Publicado originalmente no Correio Braziliense Online, por Regina Bandeira (30/7/2010)

sábado, 24 de julho de 2010

Plataforma Política Cultural para o período eleitoral e pós-campanha do CUCA da UNE

"Ser cidadão não é viver em sociedade. É modificá-la."
Augusto Boal


PRESSUPOSTO

O Circuito Universitário de Cultura e Arte – CUCA da UNE, tem atuado na compreensão da Cultura em três dimensões de ordem ética, estética e econômica. Ética: onde o ser social tem a possibilidade de atuar de forma dialética com a realidade na qual ele também esta inserido. Estética: para a qual a produção de bens simbólicos e imateriais criam sentido ao mundo. E Econômica: entendendo cultura enquanto relação social entre indivíduos e sociedade e, por isso, constituída em seus níveis de relação de produção econômica e de trabalho.
“Devemos estetizar a política e politizar a cultura”. Estetizar a política é buscar o bem comum pela produção de emoções em novas formas e conteúdos, compreendendo o fazer cultural como também uma ação política.
Propor uma política cultural para o período eleitoral e pós-campanha é dialogar com o momento atual. E devemos ver garantido no programa dos candidatos, mas, sobretudo, junto a nós próprios eleitores, o entendimento de políticas públicas efetivas de cultura em nosso país.


AVALIAÇÃO

A grande conquista do governo Lula, a partir da gestão do músico Gilberto Gil no Ministério da Cultura, e continuada pelo atual ministro Juca Ferreira, foi interpretar a cultura em sua abrangência, trazendo-a para o centro do debate e da preocupação nacional.
Como avanços conquistados, podemos citar:
Incentivo a partir de programas continuados de investimento como o Cultura Viva, a exemplo da experiência dos Pontos de Cultura. Esses programas geraram protagonismo e autonomia para uma rede cultural.
O incentivo à formação de público e consumo de cultura por meio do Vale Cultura para os trabalhadores.
Os esforços na regulamentação e no financiamento da cultura por meio de uma Nova Lei de Fomento a Cultura, a partir dos debates realizados na 1ª e 2ª Conferências Nacional de Cultura, entre outros.
O desafio agora é não somente garantir a continuidade dessas ações, mas seus desdobramentos em novos paradigmas. Ou seja, expandir uma política cultural para milhões de brasileiros, com autonomia e protagonismo social.


DIRETRIZES:

1. Cultura e Educação

O Ministério da Educação e Cultura - MEC permaneceu assim até o ano de 1982, quando então foi criada uma estrutura própria para a Cultura - o MinC. Apesar destas duas instituições terem suas especificidades próprias, não realizam ações interministeriais voltadas à transversalidade entre cultura e educação. Desse modo perdem a complementaridade entre a cultura (quando ignora o aspecto critico sobre o pensar e fazer cultural) e a educação (quando não enxerga a cultura como aspecto de interpretar e estar no mundo).

Ações:
- Criação do Programa Nacional de Cultura e Educação
- Desenvolver um programa envolvendo a regulamentação das disciplinas de arte no ensino fundamental (fazer e crítica).
- Formatar e executar um amplo projeto cultural nas instituições de ensino, ampliando as opções culturais dos estudantes e abrindo a escola para a comunidade.
- Linhas e editais específicos que fomentem ações transversais entre cultura e educação.
- Promover o diálogo e crítica freqüente entre universidade e comunidade através de programas de extensão universitária.
- Aprovação da Lei Griô, reconhecendo mestres da tradição oral como profissionais de notório saber, permitindo a esses, inclusive, ministrar atividades no campo da educação.
- Regulamentação da Lei nº 10.639/2003, que estabelece o ensino da cultura e história afro-brasileira no currículo escolar.


2. Cultura como instrumento de emancipação social

O diálogo entre Estado e sociedade civil busca maior participação na elaboração e execução de políticas públicas na área. Os movimentos sociais ganham sua legitimidade perante o Estado, e este consegue chegar a um público que, sozinho, não conseguiria alcançar. Esta autonomia deve garantir protagonismo social em torno de sua emancipação e não apenas como inclusão social.

Ações:
- Transformação do Programa Cultura Viva em uma política de Estado - através da criação de um marco legal específico-, bem como sua ampliação em volume de recursos investidos e abrangência geográfica do Programa.
- Protagonismo Juvenil: subsídio financeiro - através da concessão de bolsas, por exemplo - a jovens agentes culturais, para que eles tenham condições de desempenhar ações voltadas à cidadania, autonomia e empoderamento social.
- Criação de políticas transversais de prevenção ao uso de drogas e redução de danos a partir de ações culturais. Em especial o crack, cujo uso vem se alastrando entre a juventude, diminuindo o potencial dessa grande parcela da sociedade para a fruição cultural e vida em comunidade.


3. Cultura, Comunicação e Democracia

Nos dias de hoje, frente às novas tecnologias da informação, Cultura e Comunicação tornam-se cada vez mais áreas transversais, demandando políticas públicas igualmente relacionadas.
Em busca da ampla circulação do conhecimento e da garantia do acesso à cultura e educação, é preciso uma política pública para cultura e comunicação efetiva. Que tal política atualize e regulamente a atual legislação, dialogando com a sociedade e a realidade cultural brasileira.

Ações:
- Revisão da atual legislação de Direito Autoral (Lei nº 9610/98), que criminaliza práticas culturais largamente utilizadas pela sociedade (como o xerox de trechos de livros) mesmo para fins acadêmicos e não comerciais.
- Implementação do Plano Nacional de Banda Larga em regime público, garantindo acesso à rede mundial de computadores em todo território brasileiro. Também a legalização de pólos comunitários de acesso à internet (a exemplo de telecentros e das milhares de lan houses espalhadas pelo país)
- Implementação da diretriz 22 do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, que propõe a “garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos”.
- Regulamentação dos artigos 221 e 223 da Constituição Federal, que estabelecem como prioridade para rádio e TV uma programação com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas, e ainda o estímulo à produção independente e regional, além da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal, respectivamente.


4. Produção e Acesso aos bens culturais

A noção de cultura hoje engloba não apenas a arte tradicionalmente reconhecida, mas também os processos, saberes e tradições culturais da sociedade brasileira. Assim, o acesso às diferentes manifestações culturais em sua ampla diversidade é um direito cultural e também um direito cidadão e educacional. Além disso, garantia do direito à cidadania passa não apenas pelo acesso aos bens culturais, mas também pela produção de informação e subjetividade, o que depende do acesso aos meios de produção.

Ações:
- Descentralizar e promover o acesso aos meios de produção e bens culturais possibilitando maior produção de linguagem e estética de/para/com a juventude.
- Estímulo à criação de editais e linhas fomento para a produção cultural, formação em gestão cultural para jovens, universitários e pontos de cultura.
- Subsídio e defesa da meia-entrada estudantil como forma de garantir o benefício sem onerar as pequenas produções.
- Apoiar o Vale Cultura para o trabalhador, objetivando a democratização do acesso aos bens culturais e a formação de público para a cultura.


Postado por Aline Carvalho no blog do CUCA da UNE.


quinta-feira, 1 de julho de 2010

2º EDITAL DE SELEÇÃO PARA PONTOS DE CULTURA DO ESTADO

O Governo do Amazonas, através da Secretaria de Estado de Cultura, torna público que está aberto o processo de seleção para os Pontos de Cultura do Estado. Podem participar instituições da sociedade civil, sem fins lucrativos, legalmente constituídas, que desenvolvam ações de caráter cultural. Estes devem apresentar propostas à 2ª edição estadual do Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura, até o dia 12 de agosto deste ano, conforme consta no edital de seleção http://www.4shared.com/document/qnewXFG3/2_EDITAL_PARA_PONTOS_DE_CULTUR.html
Este Edital tem por objetivo apoiar por meio de repasse de recursos financeiros do Programa Mais Cultura – Pontos de Cultura, projetos de instituições da sociedade civil sem fins lucrativos, de caráter cultural ou com histórico de atividades culturais. Instituições que atuem na produção artístico-cultural há pelo menos dois anos e um ano com CNPJ constituído, contribuindo para a inclusão social, a construção da cidadania, seja através da geração de emprego e renda, seja por meio de ações de fortalecimento das identidades culturais.
O Ponto de Cultura deverá funcionar como um instrumento de pulsão e articulação de ações e projetos já existentes nas comunidades do Estado, desenvolvendo ações continuadas em pelo menos uma das áreas de Culturas Populares, Grupos Étnico-Culturais, Patrimônio Material, Audiovisual e Radiodifusão, Culturas Digitais, Gestão e Formação Cultural, Pensamento e Memória, Expressões Artísticas, e/ou Ações Transversais.
O Governo do Estado do Amazonas, de acordo com os recursos disponibilizados através de convênio firmado com o Ministério da Cultura, apoiará o desenvolvimento das atividades culturais de 30 Pontos de Cultura, desde que as instituições selecionadas atendam a todas as exigências do Edital, e seu projeto seja aprovado em todas as fases de seleção e julgamento.
PONTOS DE CULTURA
São entidades reconhecidas e apoiadas financeira e institucionalmente pelo Ministro da Cultura que desenvolvem ações de impacto sociocultural em suas comunidades. Pode ser instalado em uma casa, ou em um grande centro cultural. A partir desse Ponto, desencadeia-se um processo orgânico agregando novos agentes e parceiros e identificando novos pontos de apoio: a escola mais próxima, o salão da igreja, a sede da sociedade amigos do bairro, ou mesmo a garagem de algum voluntário. Saiba mais no

www.cultura.gov.br/culturaviva.

http://www.4shared.com/document/qnewXFG3/2_EDITAL_PARA_PONTOS_DE_CULTUR.html

http://www.4shared.com/document/0eObiBCT/Anexo_I_Requerimento.html

http://www.4shared.com/document/S0U80iBi/Anexo_II_Formulario_de_Inscric.html

http://www.4shared.com/document/kcyuhhbT/Anexo_III_Plano_de_Trabalho_e_.html

http://www.4shared.com/document/_d1XxEiH/Anexo_IV_relatorio_de_atividad.html

http://www.4shared.com/document/82qIuLuq/Anexo_V_Declaracao.html
Programação:

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Confluir para unificar as artes

Para além do reducionismo estético e artístico é cada vez mais recorrente a confluência entre as linguagens artísticas e a transversalidade estética na qual o novo e o velho, o popular e o erudito e a própria cultura de massa passam a coexistir no mesmo espaço/tempo e no mesmo fazer artístico/estético. Isso é uma possibilidade que nos coloca diante da compreensão de que as linhas que separam hierarquicamente as artes são as mesmas que as tornam estranhas a maioria da população.
Esse confluir de linguagens artísticas gera a possibilidade de ampliar horizontes políticos e pedagógicos e de colocar a arte como elemento que não pode ser enclausurado no reduto das regras ou da estética da proibição.
A arte é sempre uma possibilidade de compreender e refletir a realidade e isso ocorrer das mais diversas formas, o que envereda para demonstrar a relação dialética e histórico-social do fazer e pensar artístico/estético enquanto produção humana em constante mudança e transformação.
Ora, a regra não convém para a arte, pois a sua normatização pode inibir a democratização de novos fazeres e pensares, bem como reduzir a capacidade de desenvolvimento intelectual e contribuir para a manutenção do afastamento das linguagens artísticas entre si, dos públicos e dos artistas.
Na contemporaneidade a contextualização e a confluência das linguagens artísticas/estéticas rompe com uma antiga compreensão da divisão do trabalho entre manual e intelectual fator que contribuiu sobremaneira para estratificar a arte, sendo uma destinada como arte do povo e a outra para a elites, ficando para a primeira o trabalho manual e para a segunda o trabalho intelectualizado. A arte ligada ao povo é posta com secundária e inferior pelas elites econômicas, a mesma que titulará a sua produção como superior. Neste sentido a divisão das artes, dos públicos e dos artistas só serve para reforça esse sustentáculo separatista.
Convém considerar, entretanto, que a arte é junção de Visão Social de Mundo e técnica, então se deve atentar para a particularidade de cada linguagem artística, tendo em vista, que ambos são importantes na constituição de um trabalho de arte, tendo o primeiro o caráter de situar, compreender, perceber e orientar a contextualização do trabalho artístico como forma servir ao processo pedagógico de politização e construção humana do artista e o segundo para apropriação de conhecimentos sobre a especificidade da linguagem artística que possibilite comunicar e interagir com o público, esses dois ingredientes são inseparáveis e indispensáveis para o fazer artístico, pois não se faz artes só com técnica, nem só no campo das idéias.
Confluir as linguagens é ampliar os horizontes e desvendar a ordem estabelecida devolvendo o caráter comunitário da arte.

Por Alexandre Lucas
Coordenador do CUCA Cariri
Coordenador do Coletivo Camaradas, Pedagogo e artista/educador.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

UM Amazonas 2010

A Amacine Futuros Cineastas em parceria com o Governo do Estado através da Secretaria de Cultura, numa Co-Realização da Associação de Cinema e Video do Amazonas e o patrocínio do Guaraná Tuchaua e Manauscult, contando ainda com o apoio de seus colaboradores, realizou durante os dias 05 a 12 de junho de 2010 a 9ª Edição Festival de Filmes UM Amazonas 2010.

O Concurso UM Amazonas Tuchaua selecionou 15 roteiros de temática livre. Os novos talentos e futuros cineastas receberam recursos financeiros no valor de R$ 100, 00, para gastos de produção e mais apoio com equipamentos de vídeo, áudio, iluminação e edição para darem vida aos seus mundos imaginários. Foram inscritos 45 roteiros, já o UM Amazonas recebeu um total de 75 filmes para fazer sua seleção.

Após estréia no Cinemark, dia 05 de junho, as 11:00 horas com entrada gratuita, os 60 filmes da programação oficial depois serão mostrados em mais de 300 exibições por Universidades, Escolas Estaduais, Escolas Municipais, Espaços Culturais, Empresas, Restaurantes, Lanchonetes, Terminal Rodoviário, Praças, Comunidades, Presídios, Centro de Recuperação de Menores, Asilos de Idosos, Municípios, TV Cidade, TV Ufam, Amazon Sat e via on-line pelo site: www.amacine.com.br.

A grande novidade do UM Amazonas 2010 serão as mostras realizadas nos barcos recreios que fazem o trajeto Manaus, Maués, Codajás e Anamã, onde os passageiros assistirão os curtas e participarão da votação do melhor filme do júri popular.

Repetindo a fórmula da edição anterior, a Mostra UM Fora da Lei, composta de 10 filmes considerados trash ou politicamente incorretos, farão a abertura da Mostra Oficial que ainda exibirá mais 50 filmes oriundos de Manaus, Porto Velho, Pelotas e dos Municípios de Codajás, Maués, Anamã que receberam oficinas de cinema para produções dos curtas e que disputam com Itacoatiara e Parintins o prêmio de melhor filme do Interior.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Editais Ministério da Cultura

O Ministério da Cultura utiliza os editais de seleção pública para apoiar projetos e premiar iniciativas culturais. Participe!

Inscrições Abertas:

- Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural - Edital nº 1/2010
Para viagens em julho, inscrições até 31 de maio

- Edital de Convocação de Membros para Compor a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura 2010
Inscrições até 14 de julho

- Prêmio Interações Estéticas – Residências Artísticas em Pontos de Cultura
Inscrições até 21 de junho

- Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 23ª Edição 2010
Inscrições até 18 de junho

- Edital Mais Cultura de Apoio a Bibliotecas Públicas 2010
Inscrições até 15 de junho

- Prêmio Cultura Viva - 3ª edição 2010
Inscrições até 31 de maio

- Prêmio Culturas Ciganas 2010
Inscrições até 12 de julho

- Prêmio Cultura Hip Hop 2010 - Edição Preto Ghóez
Inscrições até 12 de julho

- Prêmio Inclusão Cultural da Pessoa Idosa 2010 – Edição Inezita Barroso
Inscrições até 31 de maio

- Programa de Extensão Universitária PROEXT 2010 – MEC/SESu
Inscrições até 16 de maio

- Bolsa Funarte de Circulação Literária
Inscrições até 27 de maio

- Bolsa Funarte de Criação Literária
Inscrições até 27 de maio

- Bolsa Funarte de Reflexão Crítica e Produção Cultural para Internet
Inscrições até 27 de maio

- Prêmio Funarte de Concertos Didáticos
Inscrições até 28 de maio

- Prêmio Circuito Funarte de Música Clássica
Inscrições até 27 de maio

- Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2010
Inscrições até 27 de maio

- Bolsa Funarte de Produção Crítica em Culturas Populares e Tradicionais
Inscrições até 27 de maio

- Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Artística em Artes visuais
Inscrições até 27 de maio

- Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música
Inscrições até 26 de maio

- Prêmio Circuito Funarte de Música Popular 2010
Inscrições até 26 de maio

- Prêmio de Apoio à Gravação de Música Popular
Inscrições até 26 de maio

- Programa de Incentivo à Produção do Conhecimento Técnico e Científico na Área da Cultura - 2010
Inscrições até 24 de maio

- Edital Microprojetos Mais Cultura na Amazônia Legal
Inscrições até 11 de junho

- Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais

Inscrições até 24 de maio

- Bolsa Funarte de Estímulo à Produção Crítica em Artes Visuais
Inscrições até 24 de maio

- XI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia
Inscrições até 24 de maio

- Apoio a Festivais de Fotografia, Performances e Salões Regionais, na categoria Artes Visuais
Inscrições até 24 de maio

- Prêmio Funarte de Composição Clássica
Inscrições até 30 de setembro

- Prêmio VivaLeitura - 2010
Inscrições até 02 de julho

Veja: http://www.cultura.gov.br/site/categoria/editais-ministerio-da-cultura/

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Estudantes debatem Política Cultural para um projeto de país

Na tarde de sexta-feira (23), cuqueiros de norte a sul do país se misturaram a estudantes interessados no Centro de Tecnologia da UFRJ para debater a Cultura no Brasil. O Grupo de Debate, que reuniu cerca de 60 pessoas, foi organizado pelo Centro e Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE (CUCA), como parte da programação do 58° Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg) da UNE .Compuseram a mesa Célio Turino (ex-secretário de Cidadania Cultural do MinC e formulador do programa Cultura Viva - Pontos de Cultura), Afonso Luz (Gerente de Políticas Culturais do MinC), Guilherme Varella (advogado do Idec – Instituto de Defesa do Consumidor e Produtor Culural) e Eleonora Rigotti, do CUCA.Célio fez sua fala inicial contextualizando o Programa Cultura Viva e os Pontos de Cultura, que são, segundo ele, uma mudança de paradigmas culturais, do "em si" ao "para si". Toda sua trajetória como gestor do Ministério serviu de base para que ele elencasse vários pontos acerca do tema central. Para Célio, a cultura une três dimensões: ética, estética e economia. Mas alerta que é preciso cuidado, pois a mesma cultura que emancipa, também pode escravizar. Finalizou então dizendo que é cada vez mais necessário uma culturalização da política e uma politização da cultura.Em sua fala, Afonso não pôde deixar de lembrar os tempos que ainda militava no Movimento Estudantil e a importância desse espaço de discussão entre os estudantes. Reafirmou a responsabilidade do Estado com a UNE, que teve sua sede incendiada na época da Ditadura, e agora receberá o ressarcimento estatal para reconstrução da casa dos estudantes na Praia do Flamengo, 132. A importância desse reconhecimento à entidade, num momento em que a sociedade brasileira encontra-se tão polarizada, foi ressaltado. Um dos principais pontos levantados por ele foi a radicalização promovida no Ministério, iniciada por Gilberto Gil e agora levada a frente pelo Ministro Juca Ferreira, de lançamento de Editais Públicos para subsídio financeiro às inciativas culturais Brasil afora.Já Guilherme Varella, apontou para a necessidade de realização do conceito de cidadania cultural. Falando especificamente sobre as implicações entre Direito Autoral e Cultura, ele explicou que a obra cultural é resultado de todas as relações sociais estabelecidas na sociedade e precisa ter, necessariamente, sua função pública resguardada. Ressaltou também o papel que a UNE e o CUCA vem cumprindo ao longo da jornada pela Reforma da Lei dos Direitos Autorais e a importância de um espaço de discussão entre os estudantes sobre as implicações dessa reforma tanto para a Educação quanto para a Cultura.Foram abertas falas aos presentes, que puderam, além de colocar suas opiniões acerca do tema, também encaminhar propostas como a criação da Lei Cultura Viva (tornando o programa uma política de Estado) e de uma Nova Lei de Fomento à Cultura (atualmente conhecida como "Lei Rouanet"), e a discussão em torno da revisão da Lei do Direito Autoral.Estes e outros encaminhamentos aprovados na Plenária Final do 58°Coneg, realizado no domingo, comporão o "Projeto Brasil", com o objetivo de atualizar a opinião da UNE sobre temas como Educação, Desenvolvimento Econômico e Social, Cultura, Esportes, Saúde, Comunicação, Meio-Ambiente, Democracia, entre outros, e apresentar à sociedade brasileira a opinião dos estudantes. O Projeto Brasil irá subsidiar o debate de idéias do segundo semestre de 2010, ano de eleições presidenciais, e será entregue a todos os candidatos a presidência do país.




Eleonora Rigotti, do Rio de Janeiro.

Lançada a 7ª Bienal da UNE no Viradão Cultural - RJ


No último (24) durante a 2ª Bienal de Cultura da UEE-RJ, que aconteceu durante o CONEG - Conselho de Entidades Gerais da UNE, e como parte da programação do Viradão Cultural Carioca, que a UNE lançou para mais de 3 mil pessoas de todo Brasil, entre estudantes e convidados, a vinheta da sua 7ª Bienal - Cordel Digital: Imaginário Popular em rede.Que será sediada em Fortaleza - CE, no verão de 2011.

A programação da 2ª Bienal da UEE-RJ, agitou as noites de sexta e sábado da Lapa, com show de Manacá, Diogo Nogueira, Mostra Estudantil, Intervenções Teatrais e Marcelo D2.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

CUCA realiza experiências de projeto e comunicação

Contemplados pelo edital Tuxaua do Ministério da Cultura, os projetos Caio na Rede e Caleidoscópio estão percorrendo o Brasil, realizando laboratórios de projetos e fazendo experimentações no campo da comunicação.

A caravana acaba e chegar a Manaus, e nesta sexta-feira foram iniciados os trabalhos. O CUCA Amazonas é o anfitrião da caravana, e com apoio do DCE da UFAM está participando da iniciativa.

Segundo Bia, coordenadora do CUCA Amazonas, "a iniciativa só colabora para com
ação e articulação que o CUCA vem desenvolvendo, mais do que atividades artísticas, buscamos aglutinar nossos artistas, criar o ambiente de vivência, de maneira que possamos trocar e agir de maneira coletiva diante das dificuldades. A vinda dos meninos através do tuxaua, só nos instiga a nos organizar e escrever os projetos, enfim nos empoderar"!

O laboratório Caio na Rede se encerra na segunda-feira. Durante esses dias serão elaborados projetos de cultura, pelos vinte participantes pertencentes a organizações de cultura da cidade Manaus.

O coletivo audiovisual Amacine Futuros Cineastas, é um movimento existente desde 2000, que já produziu mais de 500 filmes de um minuto, 300 filmes de 4 minutos e vários curtas-metragem. O CUCA Amazonas desenvolve sua parceria levando a mostra competitiva dos festivais UM Amazonas e Curta 4 para os alunos de 6 universidades do estado.

Dentre os presentes na atividade, estiveram o presidente da AMAP - Associação amazonense de Artistas Plásticos, Arnoldo Caji, André Marsílio, representante da UNE no estado, Marvin Alberto, do coletivo Amacine e Raimunda Moraes, do ponto Pé na Taba .

A caravana segue para Porto Alegre no dia 13.

CUCA Amazonas

terça-feira, 6 de abril de 2010

TEIA AMAZÔNICA DE PONTOS DE CULTURA


Os participantes da TEIA CULTURAL AMAZÔNICA, reunidos no período de 04 a 07 de março de 2010, no Parque dos Igarapés Hotel, em Belém do Pará, manifestam publicamente as proposições deliberadas no I Fórum Amazônico de Pontos de Cultura realizado no dia 06 do mês de março do corrente.
A Teia Amazônica é uma iniciativa de articulação dos pontos e pontões de cultura da Amazônia em consonância com as resoluções da Plenária Final do II Fórum Nacional dos Pontos de Cultura (II FNPC), no dia 14 de novembro de 2008, em Brasília/DF, que sinalizava a necessidade de realizarem fóruns estaduais/regionais que antecedessem ao III Fórum Nacional de Pontos de Cultura – III FNPC a ser realizado durante a TEIA BRASIL 2010 em Fortaleza/CE.
Os pontos e pontões de cultura da Amazônia têm assumido o papel de protagonistas no processo de construção de uma cultura transformadora e humanizada, entendendo a cultura como única possibilidade de mudança para uma sociedade onde a busca do bem comum seja o seu princípio norteador. Esse movimento sinaliza um momento de ruptura com um modelo de desenvolvimento baseado na exploração predatória da natureza e consequentemente das populações amazônicas que perdura há cinco séculos na região.
O fomento cultural da Amazônia não pode ser comparado com os recursos destinados às regiões Sul e Sudeste. Há dois aspectos que deve ser considerado sobre o valor amazônico: um é o aspecto geopolítico da Amazônia e o outro é o trabalho, enquanto ação humana no sentido de preservação dos recursos naturais e saberes dos povos da floresta – bem comum do Brasil e da humanidade. Portanto, os investimentos destinados à Amazônia devem ser ampliados garantindo um aporte de recursos que permitam um desenvolvimento baseado na sabedoria da cultura popular, nos conhecimentos tecnológicos da era digital e preservação ambiental. Para isso é de fundamental importância a aprovação da PEC 150, o que garante um significativo aumento dos recursos para investimento em cultura.
O exercício da cidadania, o direito à comunicação, o direito à participação são fatores de potencialização de sinergia que devem ser considerados.
A política de acesso à informação é um fator fundamental na defesa da Amazônia, portanto, reivindicamos as ferramentas digitais livres de comunicação, necessárias a partilha dos bens culturais e registro do que esta sendo produzido. Para isso é preciso a instalação de internet banda larga pública em todo o território amazônico inclusive com via satélite, meio mais apropriado para o acesso das populações tradicionais, ribeirinhas que residem em comunidades com baixa densidade populacional e que, por isso, não atraem o interesse do mercado em montar infraestrutura de comunicação. É, portanto necessário subsidio do estado brasileiro para garantir a inclusão dessas pessoas.
Os pontos e pontões de cultura vêm se colocando como veículos de um novo processo pedagógico que visa uma educação emancipadora na formação sócio-político-cultural dos povos da Amazônia, logo, o investimento em formação e qualificação dos pontos de cultura na Amazônia é fundamental para consolidação de uma nova postura no contexto da diversidade cultural de nossa região.
Diante da complexidade e diversidade das ações desenvolvidas pelos pontos de cultura, conhecer e compreender essa realidade passa pelo mapeamento das ações, com levantamento de dados e informação para criação de uma base de dados de registro e memória dessas ações, bem como, a identificação de demandas que possam orientar na formulação de políticas públicas emancipadoras.
Todo esforço nesse sentido passa pela garantia de autonomia, sustentabilidade e protagonismo sócio-cultural que a Lei Cultura Viva pode ajudar a consolidar. Dessa forma os pontos de cultura da Amazônia propõem uma mobilização nacional, dos pontos de cultura para garantir a aprovação dessa Lei no Congresso Nacional.

Viva a cultura viva ! Viva o fortalecimento das identidades e da diversidade amazônica.
Belém-PA, 07 de março de 2010.

domingo, 28 de março de 2010

Pedaço de Verso - Versos,Tiras,Poesia e Formigões.

E quando eu viajar de volta pra casa,
essa casa distante, da qual nem me lembro bem.
Eu nao sei de onde sentirei mais saudade,
se do ponto de chegada,se do ponto de partida.
E se estiver lá, sentindo falta daqui,
vou pensar que qualquer lugar
é meu lar.


Beatriz Calheiro

quarta-feira, 17 de março de 2010

Pedaço de Verso

Inauguramos hoje o Pedaço de Verso, espaço do blog em que nós cuqueiros e todos aqueles que se interessarem podem e devem expor seus versos,poemas e pensamentos.De maneira que possamos fazer deste espaço,lugar de leitura e produçao.
Mande pra gente,frase,versinho,crônica,artigo,poesia e o CUCA - Am publica!
Para começar e inspirar todos nós,aí vai:

Ai! Se sêsse!...
Zé da Luz

Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dos se impariásse,
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse
e tu cum insistisse,
prá qui eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,
e o buxo do céu furasse?...
Tarvez qui nós dois ficasse
tarvez qui nós dois caísse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!!!

domingo, 14 de março de 2010

Lei de Direitos Autorais



As novas regras para o direito autoral, que vão à consulta pública em breve, atingem diretamente os estudantes brasileiros, pois tratam da democratização do conhecimento que é produzido nas universidades, bem como sua circulação no meio acadêmico.

A Lei de Direitos Autorais (a chamada LDA, lei 9.610, de 1998) não permite que músicas, filmes, fotos, cópias de textos – mesmo aqueles que estão fora de circulação comercial – sejam usados para fins didáticos e educacionais. Escolas e universidades, assim como organizações não-governamentais que trabalham com atividades de formação, estão sujeitas a esses limites.
Depois de um processo de audiências iniciado em 2007 com diversos setores da sociedade civil, o Ministério da Cultura elaborou um anteprojeto de lei para a reforma da LDA, que está prestes a ser aberto para consulta pública, antes de ser encaminhado para votação no Congresso. A previsão é que a consulta se inicie ainda em março, de acordo com o Ministério.

“É conhecido o caso de fechamento de copiadoras, principalmente nas universidades particulares, que xerocam materiais usados puramente com fins acadêmicos. Em alguns casos, não é permitido copiar sequer uma folha! Precisamos então de novas regras que permitam o acesso a trechos de obras com finalidade acadêmica”, alerta Fellipe Redó - Diretor de Cultura da UNE, que chama os estudantes a se informarem e se envolverem mais neste tema, extremamente importante – tanto na democratização, quanto na desburocratização dos meios de circulação de conteúdos.

Entenda como a lei de direitos autorais tem impacto sobre a educação, e o que está sendo discutido na reforma:
A Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional (LDB) estabelece como princípios "a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber", bem como "o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas”. No entanto, a legislação autoral e os critérios de comercialização de livros didáticos restringem o exercício desses direitos.
Vamos acompanhar e nos integrar ao debate!

Fonte: Observatório da Educação

II Conferência Nacional de Cultura



"Vocês não sabem o quanto esses meninos Juca Ferreira e Gilberto Gil apanharam pegando um titinho do dinheiro da cultura e levando pro Norte e pro Nordeste do país". Indo além da pauta da cultura, falou também da do Plano Nacional de Banda Larga, da concentração dos meios de comunicação e revidou as críticas que vem recebendo: "Como estas ja fizemos 67 conferências nacionais. As pessoas falam como se este que vos fala tivesse medo da polêmica. Eu sou o resultado da polêmica".

Encerrou o presidente Lula,parabenizado a atual política do MinC.

O Distrito Federal está mais colorido esta semana. De 11 a 14 de março acontece em Brasília, no Centro de Eventos e Convenções Brasil, a II Conferência Nacional de Cultura (II CNC), que deve receber cerca de 2 mil participantes. Sob o tema "Cultura, diversidade, cidadania e desenvolvimento", esta segunda conferência tem por objetivo elaborar políticas públicas para o setor, através do diálogo com a sociedade.
A UNE participou deste processo em conferências Municipais e Estaduais, na Conferência Livre de Comunicação para a Cultura e na Conferência Livre de Cultura do CUCA, realizada durante o 10º Seminário do Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE. Para Fellipe Redó, diretor de cultura da entidade, "a Conferência Nacional é um importante espaço de se pautar junto ao governo as demandas dos movimentos sociais, reaproximando o debate entre educação e cultura no âmbito das políticas públicas para estes setores".


Para ampliar as possibilidades de participação e interação virtual, a II CNC terá transmissão ao vivo pelo twitter, através de internautas que usarem a hashtag #IIcnc. Acompanhe também diariamente o desenvolvimento da IICNC pelo CUCA, através do twitter (@cucadaune) e do blog (www.cucadaune.blogspot.com)

Fonte: Cuca da UNE.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Dica Cultural: 2º Festival Breves Cenas de Teatro

De 13 a 15 acontece no Largo de São Sebastião e no Teatro Amazonas, a partir das 19hs o 2º Festival Breves Cenas de Teatro.

São elas:

A vingança de Judith Makluf (Teatro Experimental do SESC - TESC)

As virgens de canta galo (Grupo Arte'Nativa)

Pai e filho a respeito da guerra (Cia. Língua de Trapo)

O burguês fidalgo (Grupo Baião de Dois)

Insônia (Cia. de Idéias)

A desgraça faz a fama (Teatro Experimental do SESC - TESC)

Boxe com palhaçada (ArtCena Produções)

O Marinheiro (Sérgio Lima)

O Avarento (Grupo Baião de Dois)


Respeitável Público o Espetáculo vai começar!Rapidinho!!!

Bienal da UNE no Ceará em 2011



O Ceará vai sediar a 7ª Bienal de Arte, Ciência e Cultura da UNE. O evento acontece em Fortaleza em janeiro de 2011, com duração de sete dias, reunindo mais de 10 mil estudantes do Brasil e de toda a América Latina.

Promover, incentivar e divulgar a produção cultural realizada nas escolas e universidades do Brasil será o objetivo da Bienal. Esta é primeira vez que o encontro acontece no Ceará.

O principal debate será sobre as formas de expressões artísticas e manifestações culturais que se desenvolvem a partir das novas tecnologias digitais no século XXI. O Centro Cultural Dragão do Mar será o ponto central da Bienal.

segunda-feira, 8 de março de 2010

8 da Gente!


Não poderia o CUCA apelidado de mais feminino do Brasil, CUCA das Guerreiras Amazonas,deixar de prestar a todas as mulheres a merecida homenagem,principalmente as nossas fabulosas mulheres - artistas,nosso carinho e respeito.

História

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Agenda:

10hs - Prestação de Serviços - Tiragem de Documentos
- Ações de Beleza - Manicure e Pedicure
- Tenda de Saúde da Mulher
Local: Pça. do Congresso,em FRENTE ao Instituto de Educação do Amazonas - IEA.

16hs - MesA - Redonda: Os 100 anos do 8 de Março e a Luta pela Emancipação da Mulher!
Local: Anfiteatro do Instituto de Educação do Amazonas - IEA.


17hs - Encerramento das Atividades!


Realização União Brasileira de Mulheres,apoio União Estadual dos Estudantes do Amazonas - UEE/AM.

Cuqueira Amazonense é selecionada em concurso nacional de cinema

Dois roteiristas amazonenses foram selecionados pelo concurso Nós na tela, realizado pelo Ministério da Cultura (Minc) em parceria com a Cinemateca Brasileira.Entre os quais está nossa Dir. de Audiovisual do Circuito Universitário de Cultura e Arte do Amazonas (Cuca-AM) Gabriela Andreoletti e Sérgio Lobato tiveram seus trabalhos escolhidos, juntamente com outros 18, de um total de 170 inscritos de todo país.
O Amazonas se sobressaiu neste concurso, uma vez que a região norte foi contemplada com apenas mais um trabalho, além dos “Reconstituição, o primeiro do último dia” e “Mosaico Amazônia Nativa”, de Gabriela e Sérgio, respectivamente.

Os autores selecionados participaram de uma oficina obrigatória entre os dias 1 e 5 de fevereiro, na sede Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Na ocasião, tiveram a oportunidade de aprender com os principais nomes do cinema brasileiro.

Além dos preparativos, cada roteirista que tiveram seus trabalhos aprovados pela banca julgadora do Nós na Tela receberão R$ 30 mil para produzir seus filmes.

“É a primeira vez que vejo um concurso de nível nacional refletir esse caráter nacional na seleção dos trabalhos. Isso é um avanço muito grande nas produções de audiovisual no país”, afirmou a jovem cuqueira que também compõe a direção da Associação de Cinema e Vídeo do Amazonas (ACVA) e já trabalhou na produção de diversos filmes, sendo dois seus.

Neste terceiro, Gabriela abordará o antagonismo social entre o tráfico de drogas e as igrejas evangélicas por meio dos personagens centrais que sintetizam esse confronto em suas próprias vidas. Ressalta-se com isso a abordagem universal da obra desta jovem, que foge ao tradicional script regionalista comumente utilizado para projetar trabalhos locais.

De Manaus,
Anderson Bahia

Veja:
www.vermelho.org.br

quinta-feira, 4 de março de 2010

Vagas no Liceu de Ofício Claudio Santoro

O Liceu de Artes e Ofícios abriu este ano 1.052 novas vagas de cursos assim especificaddas:

- cursos ministrados no sambódromo:
1) Música: 113
2) Artes Plásticas: 52
3) Coral: 19
4)Dança: 255
5) Música erudita: 143
6) Teatro: 97

- cursos ministrados na unidade da Cachoeirinha (Zona Sul)"
7)Iniciação à pintura: 80
8) Reciclagemm criativa: 94
9) Iniciação à dança: 143
10) Iniciação musical: 38
11) Violão: 37

Obs: Os pretendes a alguma das vagas precisam se dirigir aos locais onde os cursos serão ministrados munidos dos seuintes documentos:
- 1 foto 3x4
- cópia do R.G
- cópia do CPF
- Comprovante de residência
- Declaração de matrícula escolar ou certificado de conclusão do ensino médio.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

7ª Bienal da UNE


Durante encontro com o governador do Ceará, Cid Gomes, o presidente da UNE, Augusto Chagas apresentou a minuta da 7ª Bienal de arte, Ciência e Cultura da UNE que deverá acontecer entre janeiro e fevereiro do próximo ano. Destaque ainda para as presenças do diretor de cultura e coordenador geral do CUCA da UNE, Fellipe Redó , o diretor de finanças da entidade, Harlen Oliveira, além outras lideranças estudantis e parlamentares cearenses.

A minuta apresentada ao governador possui o histórico das outras edições da bienal. Nela esta contida a síntese dos últimos 10 anos de experiências de bienais da UNE. A última aconteceu em Salvador e serve de reflexão para nossa próxima edição. "A Bienal da UNE em Salvador conseguiu cumprir um ciclo de 10 anos de bienais. A partir dela pudemos avaliar a função que tem cumprido um festival desse tipo, bem como quais nossos novos desafios para as bienais daqui para frente", afirma Fellipe Redó. "Penso que as bienais devem se consolidar como um espaço cada vez mais qualificado de apresentação das mostras estudantis, um debate sincero com os estudantes e os principais agentes e pensadores da cultura do país". Para Redó, o desafio maior será chegar num grau qualitativo para apresentação das mostras e recepção dos estudantes desse encontro.

Diante do deputado federal Chico Lopes e do senador Inácio Arruda, foi ressaltado o potencial aglutinador e inovador que um evento desse porte pode trazer para o estado. Essa opinião faz parte de uma critica da UNE, pois boa parte das ações culturais contempladas pelas leis de incentivo à cultura, por exemplo, são concentradas apenas no sudeste. “A UNE dialoga com todo o Brasil e provamos o que está escrito”, concluiu.

Augusto Chagas lembrou que os critérios de escolha a cidade sede da Bienal são: suas condições de infraestrutura para receber um evento desse porte (são esperados 10 mil estudantes de todo o Brasil), seu potencial de captação local, seu potencial de articulação institucional, e relação ao conteúdo e tema proposto. "O governador foi muito solicito. Saí muito animado com as condições apresentadas pelo Ceará", disse Chagas.

A data e local da 7ª Bienal de arte, Ciência e Cultura da UNE serão definidos na próxima reunião da diretoria da UNE, que será realizada nas próximas semanas.

Fonte: Coordenação geral do Cuca da UNE.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Olha o Bom de CUCA aê gente! (parte 2)



Olha o Bom de CUCA aê gente!


Aconteceu no sábado (13), na sétima ediçäo do Galo de Manaus, o lançamento do bloco “Bom de CUCA”. A animação ficou por conta da galera do Centro Universitário de Cultura e Arte - Amazonas, e que animação!!!
A banda que começou por volta das 14 horas, na Praça do Galvez, na avenida Darcy Vargas, seguiu até a Cia. Atlética, levando o público ao delírio, ao som dos sucessos do frevo de Pernambuco durante o percurso, isso mesmo o frevo era o ritmo desta festa.
O Galo de Manaus foi fundado em 2004, inspirado no Galo da Madrugada de Recife, que reúne mais de 1 milhão de pessoas, com muita alegria e descontração, é um evento de inestimável valor artístico através da exaltação do frevo com seus bailados inconfundíveis, passos soltos e acrobáticos, caracterizados pelo ritmo musical acelerado e contagiante.
A idéia é que o “Bom de CUCA” seja um bloco de intervençöes para além do carnaval, que vá pela rua, pelos corredores, aonde for necessário um pouco de irreverência!
Os nossos agradecimentos aos apoiadores e foliöes que desejaram que o “Bom de CUCA” cresça, tenha sucesso e vida longa, pra animar muitos e muitos carnavais, dona Dolores valeu pelo estandarte!!!


site:
www.galodemanaus.com.br

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Bloco Bom de CuCa!


Salve o Samba,o Frevo,as Marchinhas,as bandas,escolas de samba e blocos de rua!
Viva carnaval e junte-se ao Bloco Bom de CuCa,venha nos encontrar na frente do Bar do Galvez na Rua DArcy Vargas - EM FRENTE A ANTIGA UTAM,vamos sair com o bloco na famosa Banda do GAlo,as 10hs da matina do sabado - 13, de la para Pça do DOM PEDRO, vem com a gente curtir o carnaval!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Teia Amazônica: fortalecendo as identidades e a diversidade regional nas comunidades

A Teia Amazônica, etapa preparatória da Teia Brasil 2010, reunirá em Belém do Pará – no período de 4 e 7 de fevereiro de 2010 – os pontos de cultura participantes do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania – Cultura Viva e do Programa Mais Cultura, além de movimentos e grupos culturais representantes da diversidade cultural amazônica dos estados do Pará, Amapá, Amazonas, Acre, Rondonia e Roraima.

Os pontos de cultura são projetos conveniados com o Ministério da Cultura, através da Secretaria de Cidadania Cultural (SCC/MinC) e com os governos estaduais, através do Programa Mais Cultura.

Entre os objetivos da Teia Amazônica estão o fomento das redes de relacionamento e articulação institucional entre Pontos de Cultura, sociedade e governos, propondo um intercâmbio de saberes e experiências, além do fortalecimento dos fóruns estaduais de Pontos de Cultura em prol de marcos legais e da construção e desenvolvimento de políticas públicas de cultura com foco na sustentabilidade dos projetos. É, também, um momento de integração entre os novos pontos de cultura com os pontos atuais, fortalecendo a gestão compartilhada e transformadora nos pontos de cultura em rede, pautada nos pilares da autonomia, do protagonismo e do empoderamento.

Para a Teia Amazônica está sendo montada uma ampla programação, com a realização de fóruns, seminários, oficinas, debates, rodas de conversas, exibições audiovisuais, apresentações cênicas e artísticas, exposições e feira de economia solidária.

A Teia Amazâonica vem para fortalecer os elos de nossa identidade regional amazônica, viabilizando a participação democrática da sociedade civil e do poder público que, juntos, exercem a gestão compartilhada dessa importante política pública.

Venha para a Teia Amazîonica e ajude a construir um Brasil de baixo para cima numa imensa pororoca cultural.

I FESTIVAL FILOSÓFICO DE DESENHOS ANIMADOS

Mitos e contos tem uma Possibilidade de Apresentar, de maneira simbólica, realidades complexas. Alguns autores de desenhos animados, como Walt Disney e Masami Kurumada, fizeram uso desta possibilidade animando contos universais e outros de sua autoria, mas que seguiam uma mesma lógica. Heróis, animais mitológicos, feitiços, guerreiros e poderes latentes são alguns dos símbolos que ornam uma tônica comum: o desenvolvimento humano. Assim, um olhar atento sobre estas história selecionadas, poderia desvendar símbolos que revelariam ensinamentos e inspirações para o nosso próprio desenvolvimento.

Conheça os desenhos que marcaram época e seus simbolismos
23/01 (sábado)
10h, Sessão Nostalgia: "Caverna do Dragão"
16h, Sessão Walt Disney ea Mitologia: "Pinóquio"
20h, Sessão Anime: Avatar

24/01 (domingo)
10h, Sessão Super-Heróis "Homem Aranha" e "Super Homem"
16h, Sessão Walt Disney ea Mitologia: "A Bela Adormecida"
20h, Sessão Anime: "Os Cavaleiros do Zodíaco"

Local:Nova Acrópole
Av.Grande Otelo n º 451b
Parque 10 de Novembro
Manaus-AM-69055020
Exibição dos melhores episódios, comentários filosóficos, pipoca, ...
Indicado para jovens e adultos, maiores de 15 anos.
Todas as sessões terão entrada franca!